domingo, 12 de dezembro de 2010
Entardecem-nos antes de nos amanhecer
terça-feira, 26 de outubro de 2010
"Não mãe eu não me vou casar! eu sou a minha Própria Mulher.
Guardo as antiguidades porque fazem parte de historias que influenciaram a nossa historia, a historia da nossa vida ...deita-las for seria como arrancar páginas de um livro, do livro da nossa historia...
Eu preciso acreditar que-há muito tempo, num sotão- uma tia generosa deu ao seu sobrinho um livro e uma benção. E que um rapazinho - vestido com o casaco da mãe -sobreviveu a uma onda de soldados de artilharia...."
Teatro político..
A história de um livro capaz de salvar vidas..
A história de um herói na guerra..
Uma biografia histórica em ensaio teatral ..
Captação poética de uma escrita ardilosa(capaz de omitir a palavra travesti)..
Para intelectuais simplórios de convicção e abertos a mais que uma nova razão.
Um espetáculo em cena no Teatro da Comuna, em Lisboa, de 14 a 30 de outubro.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Assim São os Felizes
Aprende a desaprender e perde-te no ganhar.
A essência de ter essência fica entre o alí e o por cá mas não me leves daqui, por favor não me tentes levar, trás-me mais para cá e não para um outro acolá, ou falaremos por belas cartas eu aqui e tu do lado de lá!
video fixed
terça-feira, 31 de agosto de 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
Apenas Para Mim
Deleita-me toda a hora tardia
Deleita-me o perigo do túnel
Deleita-me existir apenas o (meu) mundo
Aqui, neste momento
Onde apenas existem meus órgãos sensoriais
Onde tudo o que está por detrás desta porta não interessa
Onde só te vejo numa imagem nublada
Onde tudo me importa somente a mim
Onde ninguém alcançará o que sinto
O que me dá tanto prazer
Tanta loucura
Tanta vontade
E ao mesmo tempo
Tanta incerteza
Tanta vulnerabilidade
Tanta tristeza
Aqui onde somente Eu e mais ninguém existe
Deleita-me Sim...
Deleita-me esboçar traços do meu mundo
Para ninguém...Apenas para mim
sábado, 19 de junho de 2010
Memorial del árbol
Tú, que has sido también todos los nombres, no terminas aquí. 2010 es ya, para siempre, el año de la muerte de José Saramago, pero tus libros forman un maravilloso bosque de dignidad. Y yo me abrazo al árbol para mantener tu memoria.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
A Doença Dos Acordados Que Sentem
Muitas pessoas têm a tensão arterial elevada quando estão acordadas, mas normal quando dormem!
terça-feira, 1 de junho de 2010
Réu
embriagado de julgamentos
celebro hoje teus tormentos
respira-me a mim e aos ventos
hoje terminaram os encantamentos
esventro-te aonde me esfaqueaste
bem vinda ao jogo que nunca jogaste
na injuria que ontem injuriaste
ardes na fogueira que me queimaste
amordaço-te e peço-te para falar
...o sal temperas na água do teu desgosto
mas á criança roubaram-lhe a fantasia
e á monogamia apresentaram-lhe a orgia.
és um livro com cheiro fetidido de demasiada maresia
paginas a mais escreveram te uma capa impura e vazia.
...o sal temperas na agua do meu desgosto.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Chuva Numa Tarde De Primavera
sexta-feira, 21 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Carta Aberta a quem de direito:
quarta-feira, 12 de maio de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Economia de Mercado de Uma Relação
Auto-referencialidade de um palavrão
quarta-feira, 28 de abril de 2010
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Porque há viaJens que nasceram para não mais ter fim(não me troquem o verbo pelo sujeito s.f.f.)
terça-feira, 30 de março de 2010
A Curta que substitui o Documentário de logo à noite.
terça-feira, 23 de março de 2010
"Cantiga do Amigo"
quinta-feira, 18 de março de 2010
Subliminar(mente) Companheiros
Esgoto-me no beco da noite
quinta-feira, 4 de março de 2010
Quando um Ponto Final se Torna o Seu Próprio Ponto Final
terça-feira, 2 de março de 2010
De Onde Vens 1,9
domingo, 21 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
De onde vens?
As paisagens lá fora atropelam-se a uma velocidade perturbante, é impossível distinguir o fim da imensidão dos campos esverdeados, com o principio do céu acizentado. As janelas gastas do Sol, mal deixam perceber os contornos das casas plantadas nessa imensidão, orfãs de caminhos e de vida. O comboio continua e o seu som compassado entoa uma orquestra tão aglutinante como perfeita para o viajante.
(...) a Mulher debruçada sobre a janela com um olhar vazio sobre o infinito...vê o seu pensamento interrompido.
Passarinho- Estás distante...
Mulher- Eu estou aqui, precisamente aqui, mas eu não sei por onde estiveste tú?
(a voz autoritária que M. deixa escapar enquanto fita a paisagem deixa Z.P. apreensivo.)
Passarinho- Nem eu sei e mesmo que soubesse não to diria...
Mulher- Não confias em mim? De que tens medo?
Passarinho- De nada e ao mesmo tempo de tudo..tenho medo da Condição Humana, do seu poder de transformar o Belo num horrendo nada, um grande nada de perversidades e futilidades.
Mulher- Assim nunca te irei perceber...tens medo que em vez de te compreender te julgue, é isso?
( As posições invertem-se e Z.P. esmorece ao olhar em direcção à janela)
Passarinho- Não é o que estás já a fazer? È mais forte do que nós o acto de julgar...e de olhar à procura do que se pensa vir a encontrar..em vez de olhar para reparar e ter mais uma verdade para partilhar...
Mulher- Eu se pudesse partilhava até o respirar contigo..
(O barulho das carruagens é unico som presente...)
Mulher- E agora partilho o meu silêncio, não para te magoar, mas para ouvir a tua voz...
Mulher- Eu não tenho pressa, mas olha-me nos olhos para pelo menos eles me fazerem acreditar na palavra “nós”....
(Z.P. envergonhadamente, inspira pausadamente duas vezes e quando se preparava para respirar uma terceira, olha M. debaixo...)
Passarinho- Por onde andei eu a viajar este tempo todo? Pelos sítios incertos de tão certos que me fizeram regressar até tí. Se eu hoje sei aonde vai terminar a minha viagem? Não! Mas hoje posso te prometer o que nunca pude; aonde é que ela não vai terminar...
(...)
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Tens planos para logo à noite?
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
O Valor da Vontade
A vontade de sonhar, faz-nos acordar a perceber que podemos escolher a forma de voar...Nunca deixes de sonhar, mas levanta-te quando o despertador voltar a tocar...
"Que espanto poderá causar o facto de acabarmos por nos
tornarmos desconfiados, de perdemos a paciência, de nos
agitarmos impacientes? De que essa esfinge nos tenha também
ensinado a fazer perguntas? Quem afinal vem aqui interrogar-
nos? Que parte de nós mesmos tende “para a
verdade”?Realmente detivemo-nos por muito tempo perante a
questão da causa dessa vontade – até que acabamos por quedar
em suspenso perante uma questão ainda mais fundamental. Foi
quando perguntamos pelo valor dessa vontade. Admitindo que
queremos verdade, porque não havíamos de preferir a não
verdade? E a incerteza? E mesmo a ignorância? Terá sido o
problema da verdade que se nos apresentou ou, pelo contrário,
fomos nós quem se lhe apresentou? Quem de nós é aqui Édipo?
Quem a esfinge?[...]"
(NIETZSCHE; 1982, p. 11)