sexta-feira, 7 de maio de 2010

Auto-referencialidade de um palavrão

A mente de ser o que não se tem por querer, deambula na amargura e num veneno que perdura, sob qual cada um deveria padecer da respectiva cura. Mas partilha é isso mesmo é o acto de nos pormos a jeito para apanhar, levar e não se dizer que não se está a gostar e sem a educação perdida desejar um; volte sempre e não um até qualquer dia!
Do que estou a falar? Do que tu queres ouvir! Não estaremos todos nós a ouvirmos sempre o que queremos falar. Mas mais interessante do que isso é o resquício castrador do preconceito e que quase tudo leva a eito, amarguras do ser e de quem tempo não têm e muito menos terá,lê meio texto, vê meio filme ouve meia conversa, toma meio registo mental e está pronto para tentar um bacanal na excursão ao proximo café, com a carteira em uma mão e uma bagagem de carne na outra puxando-a para o matadouro de mais uma vazia sedução. Vomita as notas mentais das tais frases sublinhadas, junta-lhes uns desdizeres bem seus e começa a sua busca de superficiais prazeres..neste teatro cheio de falsete, começa mais uma busca por um novo brilharete...
Ofereço-vos então meia linha, oferece-vos um cheiro de meia frase, meio sentimento e valor e meio para assim poderem galvanizados jogar a apanhada do parecer mas garanto-vos que dificilmente vos fará sentir o que é acontecer.
Porque o castrado do experimentar e impotente do sentir ao ouvirem um novo som de uma antiga arpa, vão reparando no cabelo da arpista que deveria ser loiro alpista, porque isso sim, de facto faria-a muito melhor artista...

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