A vontade de sonhar, faz-nos acordar a perceber que podemos escolher a forma de voar...Nunca deixes de sonhar, mas levanta-te quando o despertador voltar a tocar...
"Que espanto poderá causar o facto de acabarmos por nos
tornarmos desconfiados, de perdemos a paciência, de nos
agitarmos impacientes? De que essa esfinge nos tenha também
ensinado a fazer perguntas? Quem afinal vem aqui interrogar-
nos? Que parte de nós mesmos tende “para a
verdade”?Realmente detivemo-nos por muito tempo perante a
questão da causa dessa vontade – até que acabamos por quedar
em suspenso perante uma questão ainda mais fundamental. Foi
quando perguntamos pelo valor dessa vontade. Admitindo que
queremos verdade, porque não havíamos de preferir a não
verdade? E a incerteza? E mesmo a ignorância? Terá sido o
problema da verdade que se nos apresentou ou, pelo contrário,
fomos nós quem se lhe apresentou? Quem de nós é aqui Édipo?
Quem a esfinge?[...]"
(NIETZSCHE; 1982, p. 11)