segunda-feira, 12 de abril de 2010

Porque há viaJens que nasceram para não mais ter fim(não me troquem o verbo pelo sujeito s.f.f.)

Os eixos do comboio fazem um som constante, nada de chiados e chiares agudos e insurgentes não respeitadores das batidas compassadas que nos habituamos a seguir quer naquela bateria de uma nossa musica que sempre ouviremos ou naquele coração que volta e meia lá tivemos por desacerto que o ouvir com suas mais que certas e assertivas batidas. Os bancos são mais confortáveis que o normal, não são da típica pele velha acastanhada,que de tantos cheiros já não cheira a nada, são de cores vivas que parecem ter ainda mais vida com a luz que quase encadeia e ganha ainda uma segunda vida na branca carruagem.
Num desses confortáveis bancos segue um rapaz franzino de corpo e largo de sorriso não habituado a tais andanças segue com uma postura tímida e com um olhar furtivo, dificíl de agarrar, esconde-se debaixo de uns volumosos fones, que se usam por estas alturas...O comboio segue mais acelerado que os restante, mesmo quando apressados. O jovem não sabia o que o seu comboio parecia saber, ingenuamente fazia planos para lá do depois, escutando as palavras de claros refrões não sabendo se era era ele que ouvia o seu cruel sentido se foi quem as escreveu que lhas ofereceu assim. Embriago por notas soltas e empolgado entre uma rima e outra soltou; O Manel Cruz é o Camões do presente!! Logo se virou um senhor de blazer vincado, cabelo grisalho bem penteado e com umas fartas barbas brancas que ia deixando escapar um sorriso acolhedor prontamente lhe questionou tal afirmação entoada com garra a mais para um moço tão novo, procurando não a razão mas a emoção de tal entoação. Foi então que o rapaz se fez mais homem, refraseou, limou, tirou e voltou a colocar, deu-lhe cor e deixou pontos às escuras. E o resto da viajem esse tal senhor de aspecto intocavel não resistiu e partilhou os fones com esse rapaz de tenra idade, uma viagem digna de um pai sem filho e um filho sem pai. E esta quinta-feira esse rapaz voltou a viajar e de fones postos eu viajei com ele ...

5 comentários:

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

a piada era essa mesma!!!

Anónimo disse...

A palavra viaJem existe, é a conjugação da 3ª pessoa do plural no presente conjuntivo ou também da 3ª pessoa do plural no imperativo afirmativo e negativo.A palavra viajens não existe. Está mal aplicada no título (e provavelmente no texto também estará mais vezes. Não se pode assassinar o português e chamar-lhe uma piada. Não tem piada. Não faz sentido

Unknown disse...

Para quem não leu o texto tem uma opinião acentuada em demasia... nas várias formas de expressão os criativos reformulam, jogam, desconstroem e as vezes destroem, se for leitor assíduo não lhe preciso dizer qual o escritor clássico português que não sabia escrever farmácia, se gosta de pintura não lhe preciso dizer de que escola foi expulso Van Gogh... por acaso era piada "privada"..mas nunca deixou de ser uma analogia à própria forma gramatical e ao conteúdo do do texto..quando oportunamente ler melhor falaremos então inoportunamente do seu pior.

Anónimo disse...

escritor. LOL