quinta-feira, 13 de maio de 2010

Carta Aberta a quem de direito:

Eu não quero saber qual é o carro que tu conduzes,
se conheces alguém que conhece alguém,
Muito menos onde vives,
se as tuas roupas são o sucesso da estação,
Eu não quero saber o limite do teu cartão,
Se vives ou sobrevives
Se és da lista-A lista-B ou lista-de-Ninguém,
Nem quero saber se ao passares os homens tu seduzes.

Quero saber se gostas infinitamente de palmilhar as ruas,
se te conheces e aonde te conheceste,
e em que casa tu hoje te revives,
se na do teu ser ou aonde vives,
se sentes que se calhar já amadureceste,
E se já aprendeste o valor da partilha dessa
s palavras tuas.


Eu só quero realmente saber das palavras que brotam da tua mente,
Elas serão sempre o que tu realmente possuirás ,
Elas serão sempre o ultimo reduto onde habitarás.
E de todos os investimentos este será de todos o teu mais consciente.
E foram elas as únicas coisas que não me deixaram esquecer de tí.

Não foram os teus ossos e a tua pele que me fizeram gostar de tí.
Não nego a beleza da capa do livro mas o prazer estará na leitura,
eu não me apaixonei por as tuas belas camuflagens
eu não me apaixonei por os sítios das tuas viagens
nem foi a lembrança que alguma vez me trouxeste que perdura.


Eu não me apaixonarei por mais nada a não ser as palavras
que brotarem da tua extraordinária mente,
por o teu e tão teu verdadeiro eu....






2 comentários:

Filipa Do Arte disse...

que bonitinho!

Zé Passarinho disse...

)) obrigadoooo!!! cucooooo!!