sexta-feira, 7 de maio de 2010

Economia de Mercado de Uma Relação





Remoem-me mas não me mói, aloja-se mas não me entranha, interroga-me mas não me exclama, a façanha de uma vida de mão dada onde se troca a palavra prezada e mesmo assim alguém se exclua com o que é anterior ao eco e oferende as premissas selectivas do "Eu não faço isso...", sim correcto mas, mas.. eu não quero saber se tu o fazes, eu quero saber se nós o fazemos... "Eu não sou assim!" pois bem, e nós somos? "Não me fazes isto!", não fazemos isto a nós ou nós não o fazemos?
Pois bem numa economia de mercado, dirigi-me depois a uma reprografia e antes a uma empresa de Recursos Humanos, a pessoa para mim nunca será um numero mas passará a ser sempre apenas mais um gráfico e antes do laço da união vê-se o espaço de intercessão...aonde ambos fazem isto e não fazem aquilo e temos a relação que sempre se quis. À noite apaga-se a luz e se o momento for de criar pequenos curvas de Lorenz, apaga-se ainda mais a luz e de luz totalmente apagada, pede-se um silencio absoluto para se sonhar e com uma fantasia de ponta e de reza empírica escrita na mente, tenta-se recordar os mal falados pontos de não intercessão pois eles pertenciam a quem realmente nos fazia palpitar o coração...
Cabrão deste coração comunista, bem que podia parar de se consumir e passar a se prostituir por esta ou outra economia de cadência mais Liberalista!

1 comentário:

Anónimo disse...

Passaroco já está de volta!?! anda fugido até aqui!!

Varela