Ana, não quer chorar, guarda nela sem ter razão, as negras ondas do mar, tentem ver no cordão que vos une á razão quão pior é morrer devagar... Ana, não quer chorar e sem mostrar o lamento, abarca a tortura do pensar,esquecendo-se daquele momento que estava a espreitar... Ana, não quer chorar,nas suas veias corre o perdão,mesmo para quem do não fez sua síntese do estar, Ana, não quer chorar,mas as suas ideias, começam a deslizar, nascendo em teias, põem-se a caçar, Ana, não quer chorar, mas seus olhos vertem a dor de morrer para não matar, que a vida são épicos refrões que fazem o mar fluir... mas um dia que está para vir, elas terão de acabar e esta é só mais uma canção, uma ode a tão puro embrião, não lhe fiz um refrão... deixei isso ás ondas do mar..
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Morrer Para Não Matar
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2 comentários:
Diz-lhe que chore. Que faz bem. É por dentro que se começa a definhar e essa sim pode ser a morte mais demorada...
)) apesar do que aparentas... tens sempre preso a tí o cordão da razão.
Mas eu preferia que estrebucha-se, se revoltasse, pisasse... mas como o mundo girará sempre para o mesmo lado, não vale a pena chorar cada vez que se canta o mesmo fado.
Resta-me olhar e reparar como é que alguém suporta, o mal do mundo aos ombros, porque com os outros, mesmo que tontos, realmente se importa.
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