Fui bandido desmascarado de mascarilha e caraça,com o intuído de ser visto por quem queira e por quem passa.Perversamente de cara subjugada ao desconforto do real, fui-me deixando ir ao sabor do relento e saboreando algum alento, até que quando dei por mim tinha sido encarcerado pelo desejo, preso pelo orgulho e algemado pelo capricho.Rendido à nova morada, e até com alguma vaidade nesta nova indumentária. Não tracei plano de fuga, bandido por coincidência de datas e horas, sem tempo para saber porque choras, infringi a lei que manda a Vida;assino pois a minha confissão.Mas a única confissão que um bandido confessa...é aquela que não interessa!...
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Bandido
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2 comentários:
és Zé do Telhado!
.. E não é que lá n fundo até não anda tão longe... sou filho de um capitão de bandidos, se pudesse dar o que roubei de certeza k o daria aos pobres.. como esse amigo de Camilo Castelo Branco....
ps- não sei se na peça que viste na Malaposta, mas ele morre com uma doença da moda... essa parte...obrigado, mas estou servido!
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